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Você já teve aquele sentimento de querer falar com alguém sobre um assunto com a intenção de solucionar uma certa questão? Sentiu-se motivado a compreender a situação e colocar todas as peças na sua frente, como em um tabuleiro de xadrez, e perceber se está em xeque no jogo da vida?
Nesse momento quem você procura para conversar? Seus pais? Irmãos? Um amigo Talvez? Nem sempre é compreendido, não é mesmo? Pois as pessoas acabam não entendendo a essência daquilo que você fala e quase sempre interpretam sua dor a partir das próprias experiências e por isso o julgam!
Cada um de nós, em sua individualidade, possui um dicionário próprio de significados e símbolos. Uma fala, uma expressão, uma dor, é única daquele que se comunica e só ele sabe o que está querendo dizer, ainda que isso ao passar pela interpretação do outro traga um sentido aproximado do que foi dito. Essa situação é muito comum na vida cotidiana. Em meio a tanta fala que existe hoje, nos aplicativos de mensagem, nas redes sociais, ou em uma simples conversa de elevador, a comunicação é muitas vezes distorcida pelo ouvinte. Como dizia Lacan:“Você pode saber o que disse, mas nunca o que outro escutou.”
A questão torna-se ainda mais complexa, pois nem mesmo a pessoa sabe o que está querendo dizer ao outro. Fica o sentimento expresso na seguinte frase: “nem eu mesmo me entendo”. Por isso, ao olhar para os anseios da alma, sobre esse prisma da incompreensão de si mesmo, o sofrimento fica insolucionável.
Então o que fazer? Será que existe uma forma de ser ouvido e compreendido, sem que haja um julgamento? Em que se possa perceber sua real questão e, como num espelho, enxergar claramente as mazelas que o impedem de ser aquilo que deseja?
Esse processo chama-se análise! Criada pelo neurologista austríaco Sigmund Freud (1856 – 1939) que explica que grande parte dos processos psíquicos da mente humana estão em estado de inconsciência, sendo estes dominados por desejos. Todos esses desejos, lembranças e instintos reprimidos estariam “armazenados” no inconsciente das pessoas e, através de método analítico, o psicanalista – profissional que pratica a psicanálise – conseguiria analisar e auxiliar o paciente a perceber os motivos que o leva a dor. Ao mostrar a questão ao paciente, o psicanalista possibilita um espelhamento de forma que ele mesmo perceba suas questões, se ouça, e se compreenda. Dessa forma deixe de esperar do outro e passe a se responsabilizar pela própria felicidade.
A psicanálise é a jornada ao interior de cada um. Uma jornada que envolve duas pessoas, sendo o psicanalista o que tem as ferramentas necessárias para revisitação e o outro, o paciente que é quem revisita lugares e revive experiências muitas vezes incompreendidas. É o caminho para os que buscam o autoconhecimento possibilitando descobertas necessárias, afastando possibilidades de reincidência de histórias, aos que não querem mais passar a vida repetindo o mesmo ciclo. Esse caminho é para ser trilhado pelos que estão cansados e que não aguentam mais a repetição dos mesmos dias! Para isso você poderá contar com o auxílio de um profissional qualificado que te acompanhará nesta jornada.
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